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Arquitetura corporativa: quais as mudanças esperar pós-pandemia?

As restrições impostas à sociedade pela Covid-19 foram um catalisador para repensar a construção de ambientes corporativos. Discutimos os impactos e as tendências da arquitetura corporativa no pós-pandemia. Confira.

A arquitetura corporativa está em transição. Isso se deve à rápida disseminação da Covid-19, que fez arquitetos e designers de interiores reavaliarem seus projetos, especialmente nos espaços com alta circulação de pessoas, como escritórios, aeroportos, shoppings, hotéis, hospitais e academias.

As restrições impostas à sociedade pela Covid-19 foram um catalisador para repensar a construção de ambientes corporativos. Sabemos que a pandemia terá um papel importante e modificará totalmente a forma como os espaços serão projetados, mas o que podemos esperar daqui para frente, com a reabertura gradativa dos estabelecimentos comerciais?

A seguir, discutimos os impactos e as tendências da arquitetura corporativa no pós-pandemia. Confira!

Adaptação de ambientes

Adaptar o que já se tem, utilizando as estruturas para servir a novos propósitos é uma abordagem eficiente e sustentável para criar novos espaços. Isso foi visto nos últimos meses, com a construção de hospitais de campanha em complexos esportivos e centros de eventos.

A importância da adaptação de ambientes, apesar de não ser um conceito novo, ficou mais evidente na pandemia. Ela aconteceu tanto em grandes instalações (como hospitais e indústrias) até em casa, para o home office. Ter um espaço de trabalho flexível se mostrou essencial.

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Em escritórios, por exemplo, soluções vêm sendo implementadas para adaptar áreas de descompressão em estações de trabalho ou em salas de reuniões com distanciamento seguro entre as pessoas.

A reutilização de espaços vai se transformar em um dos pilares da sustentabilidade na arquitetura, consolidando-se como parte integrante de todos os projetos corporativos.

Tecnologia e automação

Uma das respostas para mitigar o contágio é a automação, com o desenvolvimento e a popularização de tecnologias sem toque, como portas automáticas, elevadores ativados por voz, entrada em escritórios controlada por celular, acionamento de iluminação por voz ou via aplicativo, torneiras e descargas automáticas, entre outros.

Segurança e bem-estar

Embora o distanciamento social seja uma ação necessária temporariamente, é razoável pensar que preocupações com vírus futuros possam priorizar espaços mais arejados, com menor adensamento de pessoas e elementos que privilegiam a segurança e o bem-estar das pessoas.

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Um bom escritório será considerado aquele em que o espaço seja seguro para a permanência dos funcionários.

A disseminação da Covid-19 abriu discussões sobre o futuro do trabalho, questionando se realmente todos os colaboradores precisam desempenhar suas funções nas sedes das empresas ou se parte deles pode fazê-las remotamente.

Nesse contexto, ter um espaço dedicado para reuniões por videoconferência também será primordial e a acústica se tornará uma prioridade.

Materiais e superfícies

Designers vão recorrer cada vez mais a materiais, tecidos e acabamentos antibacterianos, usando o que já existe (como o cobre) e os que ainda serão desenvolvidos.

Algumas soluções, já utilizadas em serviços de saúde, podem ser estendidas a outros espaços, como a redução do número de superfícies planas, onde vírus e bactérias podem se alojar, e a instalação de sistemas de ventilação para remover o ar potencialmente contaminado.

Lembrando que recursos naturais, como sol e vento, podem tornar os ambientes de trabalho mais saudáveis de forma orgânica.

Espaços compartilhados

Apesar de todas as restrições, a pandemia nos mostrou que o compartilhamento também pode ser possível, desde que sob medidas estritas de distanciamento social.

As áreas colaborativas das empresas deverão se tornar mais flexíveis em termos de envolvimento físico, demarcando espaços e destacando regiões seguras, com mobiliário adaptado ao novo uso.

Projetos devem criar espaços que tenham equilíbrio entre privacidade e colaboração produtiva.

Home office

Designers terão que ser mais conscientes e atenciosos sobre como melhorar a vida das pessoas nos espaços que elas têm em casa, uma vez que o home office provou ser um formato de trabalho que funciona para alguns colaboradores.

Dedicar espaços para o trabalho e encontrar soluções para acústica, ergonomia, conforto, organização e iluminação serão fundamentais no projeto de arquitetura e estarão entre os pedidos dos clientes no pós-pandemia.

Como o mundo vai mudar após a Covid-19 ainda é desconhecido, mas uma coisa é definitiva: a maneira como criamos espaços de trabalho será drasticamente diferente da forma da era pré-pandemia.

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