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8 riscos ergonômicos comuns no escritório e como evitá-los

Neste artigo, você vai conhecer os oito riscos ergonômicos mais comuns em um escritório e saber como evitá-los. Veja só.

Por mais que as pessoas estejam satisfeitas com o trabalho, passar 8 horas por dia sentado não é nada saudável para o corpo. Esse comportamento tende a se agravar em razão dos riscos ergonômicos no escritório a partir de um mobiliário inapropriado, longas jornadas, movimentos repetitivos e má postura.

Quando um ambiente de trabalho não oferece condições básicas de segurança e saúde ocupacional, as chances de acidentes e afastamentos tendem a aumentar, pois o trabalhador se torna mais exposto a situações de perigo.

Neste artigo, você vai conhecer os oito riscos ergonômicos mais comuns em um escritório e saber como evitá-los. Veja só!

1. Cadeiras inapropriadas

Cadeiras precisam atender a requisitos de segurança, de modo a evitar afastamentos e problemas de saúde ocupacional.

Os modelos que são realmente ergonômicos têm apoios de braços, rodízio e regulagem de altura e assento.

Com os apoios, o trabalhador deve conseguir manter os braços em um ângulo de 90° enquanto escreve ou digita. Pernas e joelhos também precisam da mesma angulação, e os pés sempre tocando o chão – por isso a regulagem de altura é um item básico. Já o rodízio permite que a pessoa mova a cadeira, sem ter que entortar o corpo para procurar um objeto ou conversar com alguém próximo.

O material que reveste a cadeira também pode se tornar um risco ergonômico no ambiente de trabalho. Um encosto formado por telas, por exemplo, é mais confortável no calor, pois não obstrui a passagem de ar, ao contrário da espuma.

2. Mesa na altura errada

Existe uma altura ideal para mesa de trabalho para garantir conforto, segurança e ergonomia para o colaborador. A NR-17 (Norma Regulamentadora 17) estabelece que a altura da estação individual das mulheres deve ser de 65 cm, e a dos homens, de 70 cm.

A regra impõe essa diferença porque leva em consideração a altura média do brasileiro, de 1,60m para mulheres, e de 1,73m para homens.

Trabalhar em uma mesa alta ou baixa demais deixa o funcionário mais propenso a riscos ergonômicos, como dores articulares.

3. Iluminação inadequada

Luzes em intensidades e quantidades insuficientes para a execução das atividades constituem um risco para a saúde do trabalhador, elevando as chances de acidentes.

Uma iluminação inadequada no ambiente de trabalho compromete as tarefas que exigem acuidade visual, provoca ofuscamento e até impacta negativamente na produtividade da equipe. A norma sobre luminosidade em escritórios e fábricas determina que não haja ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e nem contrastes excessivos.

Um local de trabalho bem iluminado eleva o nível de segurança, reduz a ocorrência de acidentes e erros, aumenta a eficiência dos funcionários e torna o ambiente saudável e confortável.

Além das luzes artificiais, empresas devem investir em formas de aproveitar melhor a iluminação natural, a partir de janelas mais amplas e sem películas, claraboias, fachadas em vidro e aberturas nas paredes.

A claridade natural em escritórios remete a bem-estar e a conforto visual e térmico, além de ser uma preocupação sustentável, de usar adequadamente os recursos esgotáveis.

4. Má postura

A postura inadequada no trabalho está entre as origens de dores no pescoço, costas, ombros e lombar. Inclinar a cabeça por muitas horas para frente ao usar o computador, por exemplo, pode provocar enxaquecas e espasmos musculares.

A melhor postura para quem trabalha sentado e usando o computador é posicionar a tela ao nível dos olhos, ficar com os pés apoiados no chão, as costas retas e os ombros abertos; essa posição (como na imagem abaixo) vai evitar tensão excessiva no pescoço e nas costas.

Postura indicada para quem trabalha em frente ao computador.

5. Movimentos repetitivos

Muitas tarefas são executadas com um ciclo repetitivo de movimentos, o que pode ser altamente prejudicial para a saúde do trabalhador.

Geralmente, são atividades associadas a metas de produção diária e, quando combinadas com outros fatores de risco, como exigência de força e postura inadequada, podem desencadear doenças – uma delas é a LER (Lesão por Esforço Repetitivo).

Digitar e mover o mouse diariamente por horas consecutivas estão entre os movimentos repetitivos comuns para o desencadeamento de LER a médio e longo prazo.

Trabalhadores da indústria, que atuam na linha de produção e montagem, assim como artesãos, que fazem trabalhos manuais com crochê e tricô, também estão mais propensos a desenvolver a doença.

A prevenção está associada a pausas no trabalho e alongamentos ao longo do dia. Alguns exercícios fáceis são recomendados para a Síndrome do Túnel do Carpo (uma lesão associada a movimentos repetitivos no escritório), como abrir e fechar as mãos e pressionar a base das mãos contra uma parede.

7. Falta de EPIs

As atividades que expõem o funcionário a riscos físicos exigem uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), obrigatoriamente fornecidos pela empresa. Os EPIs de trabalho são óculos, máscaras, capacetes, aventais, botas, protetores auriculares, cintos de segurança, protetor solar, entre outros.

Os EPIs têm o papel de preservar a saúde ocupacional do trabalhador, evitando acidentes e afastamentos, além de contribuir para a realização segura da atividade.

5. Jornadas de trabalho sem pausas

Trabalhar por muitas horas sem fazer pausas é um dos riscos ocupacionais mais sérios existentes em uma empresa. É importante incentivar que os funcionários permaneçam algum tempo em pé e caminhem pelo escritório. Se possível recomende que eles façam alongamentos e mantenham uma rotina de exercícios físicos.

Os intervalos reduzem o estresse mental, conferem mais qualidade de vida aos trabalhadores, funcionam como momentos de socialização e restabelecem o equilíbrio emocional e físico.

Alongamentos e pausas ajudam a evitar a exaustão e a recuperar o equilíbrio emocional.

8. Posicionamento errado do computador

Além de se atentar à postura, o trabalhador deve observar o posicionamento dos aparelhos que utiliza diariamente, como computador, teclado e mouse.

A tela deve ficar ao nível dos olhos, e caso essa altura não se aplique naturalmente, cabe à empresa fornecer suportes para os monitores. Teclados e mousepads ergonômicos que têm apoio confortável para os punhos auxiliam na prevenção de LER. Quando esses dispositivos estão desalinhados, é aplicada uma força extra sobre punhos, ombros e pescoço.

Já os apoios de pés são fundamentais para o funcionário apoie o calçado em uma superfície plana.

A ergonomia adequada no ambiente corporativo é um direito do trabalhador e um dever da empresa. Construir um espaço saudável e adequado ao tipo de atividade desenvolvida trará benefícios de curto a longo prazo, diminuindo acidentes e afastamentos, e proporcionando qualidade de vida.

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